domingo, 24 de julho de 2011

VAGA-LUME

vaga_lume
macho   e   fêmea
Características � conhecido também por pirilampo, o macho mede em torno de 10 mm de comprimento e a fêmea, entre 12 a 20 mm. O macho tem duas asas e élitros. Com seu corpo frágil, cor de terra, a fêmea do vaga-lume pode somente arrastar-se no chão. Para compensar a falta de asas, desenvolveu-se algo muito especial durante a evolução do vaga-lume: pequenas glândulas que segregam luciferina, uma substância que em determinadas condições se torna luminescente. A luz verde é o sinal para que o macho interrompa seu balé aéreo e venha juntar-se à fêmea. Essa diferenciação tão marcada entre os sexos é rara entre os coleópteros. A espécie Lampyris noctiluca é a mais comum no Brasil. Sua larva luminescente é muito parecida com a fêmea adulta. Uma molécula de luciferina é oxidada por oxigênio, em presença de  trifosfato de adenosina,
ocorrendo assim a formação de uma molécula de oxiluciferina, que é uma molécula energizada. Quando esta molécula perde sua energia, passa a emitir luz. Esse processo só ocorre na presença da luciferase, que é a enzima responsável pelo processo de oxidação. As luciferases são proteínas compostas por centenas de aminoácidos, e é a seqüência destes aminoácidos que determina a cor da luz emitida por cada espécie de vaga-lume. Este processo é chamado de "oxidação biológica" e permite que a energia química seja convertida em energia luminosa sem a produção de calor.
Habitat � áreas rurais e urbanas, jardins e matas.
Ocorrência � em todo o Brasil
Hábitos � os lampejos equivalem ao início do namoro: são códigos para atrair o sexo oposto. Mas a luminescência também pode ser usada como instrumento de defesa ou para atrair a caça.
Alimentação � lesmas e caracóis, mas é capaz de comer até criaturas muito maiores injetando-lhe antes um líquido paralisante.
Reprodução � o estágio larval dura seis meses, a maior parte dos quais passada debaixo da terra. Ao emitir luz, a fêmea do vaga-lume corre um risco, pois atrai seus predadores.
Predadores naturais � caranguejos, aves e rãs.
Ameaças � destruição do habitat, poluição e agrotóxicos. 

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