Pragas ocasionais desta estrela-do-ar grande têm desbastado áreas extensas de corais na Grande Barreira de Coral da Austrália e nos recifes do Oeste do Pacífico. Está por concluir se as pragas são naturais ou causadas pela pesca excessiva dos poucos moluscos e peixes que conseguem comer esta estrela do mar, como o tritão do Pacífico.
Esta espécie, que chega a ter 20 braços e tem uma espectacular cobertura de espinhos longos, é levemente venenosa e pode provocar feridas dolorosas se se pegar nela com mãos despidas. A estrela-coroa-de-espinhos alimenta-se de corais, fazendo sair o estômago pela boca e dirigindo o tecido vivo do coral. As áreas atacadas identificam-se pela presença de esqueletos de corais totalmente brancos. Em zonas de mergulho populares, às vezes tenta-se matar estas estrelas injectando-lhes veneno ou removendo-as à mão, mas com um sucesso limitado.
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